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Entre nomes trocados, histórias esquecidas e uma cidade que resiste

  • Foto do escritor: Soul Costa Verde
    Soul Costa Verde
  • 14 de ago.
  • 2 min de leitura

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Você já ouviu falar que Rio Claro já teve outro nome? Pois é… nem todo mundo sabe, mas esse cantinho do interior do Rio já se chamou Itaverá! E não para por aí. Teve até uma cidade vizinha, São João Marcos, que foi incorporada ao território. Bora entender esse enredo digno de novela histórica?

A história começa lá no século XVIII, quando o desbravador Simão da Cunha Gago — nome forte, né? — veio pelas bandas da Paraíba Nova, como chamavam a região onde hoje fica Resende. Por lá, em 1733, João Machado Pereira montou sua fazenda e logo construiu uma capelinha dedicada a São João Marcos. Pronto! Estava plantada a sementinha do que viria a ser uma importante comunidade da região.

Com o tempo, essa pequena vila foi crescendo, virou freguesia em 1755, e no fim do século já tinha até igreja de respeito, reunindo cada vez mais gente em torno dela. O lugar passou a se chamar São João do Príncipe — nome de realeza, diga-se de passagem!

Por muito tempo, Rio Claro e São João do Príncipe seguiram caminhos paralelos, cada um crescendo no seu ritmo. Mas aí veio o boom do café. Aí, meu amigo… a região bombou! Fazendas brotando por todo lado, casarões imponentes sendo erguidos, dinheiro circulando — foi uma época de ouro!

Mas como tudo na vida, as marés mudam. Com o fim da escravidão e o café migrando para São Paulo, as coisas começaram a esfriar. Rio Claro se virou bem, trocando café por gado leiteiro. Já São João Marcos não teve a mesma sorte. Ficou fora das rotas rodoviárias e ferroviárias, perdeu força… e acabou sendo incorporada a Rio Claro em 1938.

E lembra do Itaverá que falei lá no começo? Pois é, entre 1943 e 1956, Rio Claro adotou esse nome temporariamente. E teve mais mudança: a vila que antes era chamada de Santo Antônio do Capivari, depois virou Parado, e hoje atende por Lídice. Ufa! Quantos nomes, né?

A verdade é que Rio Claro tem dessas histórias que poucos contam, mas que merecem ser lembradas. Afinal, é dessas transformações, recomeços e reinvenções que se faz a alma de um lugar. E é por isso que a gente ama contar essas histórias aqui no Soul Costa Verde — com verdade, leveza e um pouco de charme também.

 
 
 

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