Intolerância religiosa não é liberdade de expressão: é crime.
- Felipe Barbosa

- 20 de jun.
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Intolerância religiosa não é liberdade de expressão: é crime.
As leis que tratam de racismo, preconceito e intolerância religiosa não foram criadas para dar privilégios, mas sim para garantir proteção e dignidade a grupos historicamente marginalizados.
Essas leis são fruto de uma realidade concreta: vivemos em uma sociedade marcada pelo racismo estrutural, pela exclusão social e pela perseguição a religiões de matriz africana, entre outras expressões religiosas não-hegemônicas.
A cada dia, milhares de pessoas são vítimas de violência — simbólica, verbal ou física — por causa da sua fé, da sua cor, da sua origem ou da sua cultura.
Não se trata de favorecer uns em detrimento de outros. Trata-se de corrigir desigualdades profundas e garantir que todas as pessoas tenham o direito de viver e manifestar sua fé sem medo, sem repressão e sem violência.
Proteger não é privilegiar.
É garantir que os direitos cheguem a quem mais precisa.
Ser umbandista é entender que fazemos parte de uma religião que nasceu como uma ferramenta de resistência contra a opressão de um povo.
Não basta apenas vestir o branco, dançar, cantar e bater palmas ao som dos tambores.
A Umbanda nos ensina que, mesmo que alguém tenha outra crença ou hábitos religiosos diferentes dos nossos, continuará sendo nosso irmão.
Por isso, lutamos como umbandistas por uma sociedade mais justa, mais humana e mais solidária — independente de credo.
A espiritualidade que professamos nos chama ao respeito, ao acolhimento e à convivência fraterna.






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